Como estruturar um orçamento de energia elétrica que realmente funciona

Como gestor de uma empresa, você sabe que manter o controle sobre o orçamento empresarial, especialmente no que diz respeito às despesas com energia elétrica, pode ser um desafio significativo. Esses custos podem representar uma parte substancial das finanças da sua organização, exigindo uma estratégia robusta para planejamento e gestão, especialmente no mercado livre, que apresenta maior complexidade.

Planejamento Financeiro: evitando surpresas com os custos de energia

Os custos com energia elétrica são uma parcela significativa do orçamento empresarial, particularmente em setores industriais e comerciais. No entanto, muitos gestores adotam uma abordagem simplificada ao planejar esses custos, frequentemente baseando-se apenas nos valores do ano anterior. Essa prática, embora comum, pode não refletir adequadamente as variáveis do mercado de energia, como flutuações tarifárias, mudanças regulatórias e o impacto de novos contratos ou tecnologias.

Outra estratégia comum é a inclusão de uma margem adicional para essa despesa, criando um “colchão” financeiro. Embora isso ofereça flexibilidade, permitindo a realocação de recursos para outras áreas ao longo do ano, também pode mascarar ineficiências no consumo de energia e impedir uma gestão mais precisa e otimizada dos custos.

Para evitar surpresas e garantir uma gestão financeira mais robusta, é essencial adotar uma abordagem detalhada e dinâmica na previsão dos custos com energia elétrica. Isso inclui:

1 – Analisar o Histórico de Consumo
Conhecer o histórico de consumo de energia da sua empresa é o primeiro passo para prever o orçamento. Ao avaliar os dados dos últimos anos, você pode identificar padrões de uso e prever o impacto de novas cargas, como a entrada de novos equipamentos ou expansões.

2 – Monitorar Continuamente as Tarifas
As tarifas de energia elétrica podem variar ao longo do tempo devido a mudanças regulatórias, ajustes sazonais ou flutuações no mercado de energia. O monitoramento contínuo dessas tarifas permite que você se antecipe a reajustes e ajuste suas projeções de custos de maneira mais assertiva. Essa prática também ajuda a identificar o melhor momento para renegociar contratos ou buscar alternativas no mercado livre de energia, evitando surpresas desagradáveis no orçamento.

3 – Compreender a Formação de Preços
Entender como os preços são formados no mercado em que sua empresa atua é essencial. No mercado cativo, as tarifas são reguladas, com acréscimos de bandeiras tarifárias que refletem as condições do sistema elétrico, como o uso de usinas térmicas. Já no mercado livre, a negociação de contratos oferece mais flexibilidade, mas também traz riscos adicionais, como encargos de energia de reserva e possíveis penalidades aplicadas pela CCEE, caso esteja no ambiente de contratação atacadista.

4 – Considerar a Sazonalidade
A sazonalidade refere-se às variações no consumo de energia que ocorrem em diferentes períodos do ano, influenciadas por fatores como temperatura, demanda do mercado e atividades específicas do setor. Compreender como a sazonalidade afeta o consumo de energia da empresa permite planejar de forma mais eficaz, alocando recursos adequadamente para períodos de maior consumo e aproveitando oportunidades de economia nos meses de menor demanda.

5 – Negociar Contratos no Mercado Livre de Energia
Para empresas no mercado livre de energia, os contratos de fornecimento são uma variável crucial na previsão de custos. A negociação desses contratos exige uma análise detalhada das condições de mercado, incluindo a escolha de prazos, volumes e preços que melhor atendam às necessidades da empresa. Além disso, é importante considerar possíveis riscos, como variações nos preços de energia e eventuais penalidades por desvios contratuais, que podem impactar significativamente o orçamento.

6 – Buscar Oportunidades de Eficiência Energética
A busca por oportunidades de eficiência energética é fundamental para otimizar o consumo e reduzir custos. Isso inclui a implementação de tecnologias mais eficientes, a melhoria dos processos produtivos e a adoção de práticas de gestão energética que minimizem o desperdício. Investir em eficiência energética não só diminui os gastos com energia, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental, podendo ainda resultar em incentivos fiscais ou financiamentos voltados para projetos de eficiência.

Essas estratégias oferecem uma base sólida para um gerenciamento eficaz do orçamento de energia, contribuindo para a estabilidade financeira da sua empresa em um ambiente energético em constante mudança. Para garantir que sua empresa esteja maximamente preparada para enfrentar esses desafios e aproveitar todas as oportunidades disponíveis, conte com a expertise da G2 Energia. Entre em contato conosco para uma consultoria especializada e otimização do seu consumo de energia.

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