A mobilidade elétrica chegou de vez aos condomínios, e junto com ela surgem novas necessidades de adequação da infraestrutura elétrica. Entre os principais temas que têm despertado a atenção de síndicos e administradores está a chamada infraestrutura seca — uma etapa essencial para preparar o condomínio para a instalação de pontos de recarga de veículos elétricos de forma segura, organizada e com menor custo futuro.
Mas afinal, o que é essa infraestrutura seca?
Trata-se do conjunto de elementos estruturais que deixam o prédio pronto para receber a instalação elétrica de carregadores no futuro. Em outras palavras, é o preparo do caminho: eletrodutos, eletrocalhas, caixas de passagem e pontos de conexão que ligam o quadro de energia até as vagas de garagem. Nessa fase, ainda não há cabos nem carregadores instalados — o objetivo é deixar o “esqueleto” pronto para que a instalação posterior seja simples, segura e padronizada.
Essa etapa é fundamental porque evita retrabalhos e intervenções caras quando mais moradores decidirem adquirir veículos elétricos. Imagine o transtorno de abrir pisos e paredes a cada nova solicitação de instalação. Com a infraestrutura seca, o condomínio se antecipa, cria os caminhos adequados e garante que todos possam usar a mesma estrutura, sem sobrecarregar o sistema elétrico existente.
Outro benefício importante é o ganho de valor do imóvel. Empreendimentos que já possuem infraestrutura preparada para veículos elétricos se destacam no mercado imobiliário, especialmente entre compradores que buscam condomínios sustentáveis e tecnologicamente atualizados. É um investimento que melhora o conforto dos moradores e aumenta a atratividade do condomínio.
Custos da infraestrutura seca
Os custos da infraestrutura seca variam conforme o tipo de prédio e o número de vagas preparadas. Em projetos mais simples, o investimento do condomínio costuma iniciar em R$ 10 mil, podendo chegar a R$ 100 mil em casos que exigem longos percursos de tubulação, reforço de quadros elétricos ou adaptações em prédios mais antigos.
Na prática, o processo começa com um estudo de viabilidade elétrica, onde são analisados o consumo atual, a capacidade da entrada de energia e o potencial de expansão. A partir disso, o projeto define os trajetos das eletrocalhas, caixas de passagem, quadros de distribuição e pontos de conexão. Uma vez aprovada em assembleia, a obra da infraestrutura seca é executada, deixando o condomínio pronto para receber carregadores individuais ou coletivos, conforme a necessidade de cada morador.
Em resumo, investir na infraestrutura seca é preparar o condomínio para o futuro da mobilidade elétrica. É garantir segurança, padronização e economia, além de agregar valor patrimonial. O momento de planejar é agora — antes que a demanda aumente e as adaptações se tornem urgentes e mais caras.
Como instalar recarga elétrica no seu condomínio em Belo Horizonte e região
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