A distribuição de energia é a etapa final do fornecimento de eletricidade, onde a energia chega ao consumidor final, incluindo residências, comércios e indústrias, através de fios e cabos nas ruas. Após percorrer longas linhas de transmissão, a energia passa por subestações locais que regulam e distribuem a eletricidade na tensão correta. A distribuição pode ser feita por meio de postes e transformadores ou por cabos subterrâneos, garantindo um fornecimento contínuo de energia.
Distribuição de Energia Elétrica no Brasil
As concessionárias de energia no Brasil operam sob regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa regulamentação garante um tratamento equitativo entre as concessionárias e os consumidores, com tarifas definidas pela Aneel para assegurar uma distribuição justa dos custos. As tarifas são calculadas com base na estrutura de distribuição e no perfil de consumo de cada concessionária.
As distribuidoras de energia elétrica operam por meio de contratos de concessão do governo, com duração de 30 anos, renováveis por mais 30 anos. Esses contratos especificam todos os direitos e obrigações das concessionárias.
Para oferecer um serviço essencial e equilibrar as tarifas com a rentabilidade das operações, a receita das distribuidoras se baseia em componentes que remuneram os investimentos na rede elétrica e cobrem os custos de operação e manutenção. Essa parcela da receita é conhecida como TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.
Gestão da Fatura de Distribuição de Energia Elétrica
Os consumidores que operam no mercado regulado ou no mercado livre de energia podem gerenciar suas despesas com as distribuidoras observando as seguintes grandezas:
– Demanda Contratada: É essencial que a demanda contratada esteja adequada ao consumo de cada unidade consumidora. Evitar a sobrecontratação, que gera custos por parcela não utilizada, e a subcontratação, que resulta em cobranças por ultrapassagem de demanda, é fundamental para uma gestão eficiente.
– Excedente Reativo: Muitas unidades consumidoras apresentam fator de potência inferior a 92% (indutivo ou capacitivo). Monitorar e corrigir os montantes de excedentes reativos é crucial para evitar custos desnecessários nas faturas de energia.
– Modalidade Tarifária: Há a possibilidade de escolher a modalidade tarifária que resulte em menores custos mensais: a modalidade azul ou a modalidade verde. Essa opção está disponível para alguns subgrupos tarifários e pode ser uma ferramenta eficiente de economia.
– Contratação de Energia: Os consumidores livres, que atuam no mercado livre de energia, têm a opção de contratar energia incentivada ou convencional. Optar por aquela que oferece o melhor desconto pode resultar em menor custo mensal, considerando tanto o custo da energia quanto o custo de uso das redes de distribuição.
G2 Energia: Maximização das Oportunidades de Gestão de Energia nas Faturas das Distribuidoras
Para aprofundar seu conhecimento sobre as oportunidades de gestão de energia nas faturas das distribuidoras – seja no mercado regulado ou no mercado livre – solicite um estudo de viabilidade e análises de perfil de consumo com os especialistas da G2 Energia. Somos uma empresa independente e atuamos no mercado energético há mais de 10 anos, sem conflitos de interesse, com foco no cliente e alta performance na redução de custos com energia elétrica..