Quando se trata de garantir a confiabilidade e a vida útil dos transformadores à óleo, um dos métodos mais antigos e ainda extremamente eficazes é a análise do fluido isolante. Essa prática permite identificar precocemente sinais de deterioração e anomalias no equipamento, evitando falhas inesperadas e paradas indesejadas.
Mas surge uma dúvida comum: qual análise deve ser priorizada — a físico-química ou a cromatográfica? A resposta mais correta é: ambas são essenciais. A confrontação dos resultados dessas análises oferece um diagnóstico mais preciso e confiável do estado do transformador em operação.
Análise físico-química: o primeiro termômetro do fluido isolante
A análise físico-química é responsável por avaliar a qualidade e o envelhecimento do óleo isolante. Conforme a norma NBR 10576:2017, são realizados diversos ensaios laboratoriais que permitem prever a vida útil do fluido, com base em critérios técnicos, normas regulatórias e a experiência do corpo técnico.
Entre os principais parâmetros avaliados, destacam-se:
– Cor e aparência: quanto mais claro o óleo, melhor sua condição.
– Rigidez dielétrica: mede a capacidade do óleo em suportar esforços elétricos sem romper a isolação.
– Teor de água: a presença de umidade é um sinal de envelhecimento da celulose e pode comprometer o isolamento.
– Índice de neutralização: indica a acidez do óleo e é um dos principais sinais de envelhecimento.
– Tensão interfacial: avalia a presença de contaminantes polares e produtos de oxidação.
– Fator de perdas dielétricas: sensível à presença de contaminantes e produtos de envelhecimento do fluido.
Análise cromatográfica: diagnósticos de falhas internas
Já a análise cromatográfica, também conhecida como DGA (Dissolved Gas Analysis), é utilizada para detectar falhas internas no transformador, como aquecimentos, descargas parciais e carbonização. Por meio da medição dos gases dissolvidos no óleo, é possível diagnosticar o tipo e a gravidade de uma possível falha.
Os métodos mais utilizados no mercado são o método do gás-chave e o método de Rogers, que compara a proporção de gases combustíveis no óleo e identifica padrões que indicam diferentes tipos de falhas.
Essa análise é fundamental para decisões estratégicas de manutenção e pode ser potencializada com o uso de monitoramento on-line de DGA, que fornece sinais contínuos sobre o estado do óleo e do equipamento, tornando o processo de manutenção ainda mais preditivo.
Diagnóstico completo com especialistas
Na G2 Energia, contamos com especialistas em subestações de energia e oferecemos a análise físico-química completa do óleo do seu transformador. Acreditamos que a manutenção preventiva começa por dados confiáveis e por uma avaliação técnica qualificada — e é isso que entregamos aos nossos clientes em todo o Brasil.
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