Diferença entre Subestação Abrigada e Aérea: qual é a ideal para sua empresa?

O crescimento do consumo de energia elétrica em empreendimentos industriais, comerciais ou residenciais demanda soluções seguras e eficientes para o recebimento e distribuição da energia. Nesse contexto, a instalação de uma subestação de energia torna-se essencial.

Entretanto, uma das primeiras decisões de projeto está relacionada ao tipo de subestação a ser implantada: abrigada ou aérea. A escolha adequada influencia diretamente fatores como segurança operacional, custo de implantação, durabilidade e facilidade de manutenção.

1. Conceito de Subestação de Energia

A subestação é o ponto de interface entre o sistema de distribuição da concessionária e a instalação elétrica do consumidor.

Sua função principal é reduzir a tensão de fornecimento (geralmente de média para baixa tensão), além de assegurar a proteção, medição e seccionamento dos circuitos de alimentação.

Trata-se de uma infraestrutura essencial para o funcionamento contínuo e seguro das instalações elétricas de consumidores de grande porte.

2. Subestação Aérea

A subestação aérea é formada por equipamentos instalados em estruturas elevadas, geralmente sobre postes de concreto ou metálicos, localizados em áreas externas. Esse tipo de instalação se destaca pelo menor custo de implantação, pois dispensa obras civis complexas e, consequentemente, reduz o investimento inicial. Além disso, oferece facilidade de acesso, o que possibilita intervenções rápidas em casos de manutenção, e apresenta uma instalação simplificada, com tempo de execução reduzido — uma vantagem importante para empreendimentos que demandam operação imediata.

Por outro lado, a subestação aérea requer atenção quanto à sua exposição direta às intempéries, como sol, chuva e poluição, fatores que podem diminuir a vida útil dos componentes. Também apresenta maior vulnerabilidade a interferências externas, como riscos de vandalismo e acidentes, além de causar impacto estético que a torna menos indicada para ambientes corporativos ou comerciais de alto padrão.

Em razão dessas características, sua aplicação é mais recomendada para áreas industriais, zonas rurais e empreendimentos em que o fator econômico e a agilidade de implantação sejam prioridades.

3. Subestação Abrigada

A subestação abrigada é instalada em ambiente fechado, como um abrigo de alvenaria ou estrutura metálica, garantindo controle físico de acesso e proteção contra intempéries. Esse modelo se destaca por oferecer maior segurança e durabilidade, já que os equipamentos permanecem protegidos de condições ambientais adversas, como umidade, poeira e variações de temperatura. Além disso, proporciona melhor desempenho técnico, permitindo climatização adequada, organização de cabos e monitoramento contínuo dos sistemas. Outro diferencial é o cuidado estético e acústico: a estrutura reduz ruídos e preserva a harmonia visual do empreendimento.

No entanto, a subestação abrigada exige atenção especial quanto ao investimento inicial, que tende a ser maior devido à necessidade de obras civis, sistemas de ventilação e dispositivos auxiliares. Também demanda um planejamento detalhado, considerando aspectos como ventilação, acessos, segurança e conformidade com as normas técnicas aplicáveis.

Por suas características, esse tipo de subestação é indicado para condomínios, edifícios corporativos, hospitais, data centers, indústrias e centros logísticos — ambientes que requerem alta confiabilidade, segurança operacional e integração estética com o projeto arquitetônico.

4.  Critérios para escolha

A decisão entre uma subestação aérea ou abrigada deve ser pautada em critérios técnicos, econômicos e normativos, considerando:

– Demanda e perfil de carga do empreendimento;

– Espaço físico disponível e características do terreno;

– Exigências da concessionária de energia;

– Nível de criticidade da operação;

– Custo de manutenção ao longo da vida útil da instalação.

Um estudo de viabilidade técnica e econômica é o caminho adequado para definir a solução mais vantajosa, garantindo a conformidade com as normas ABNT NBR 14039 (Instalações elétricas de média tensão) e NBR 5410 (Instalações de baixa tensão), além das diretrizes da concessionária local.

Projetos de Subestações Elétricas com a G2 Energia

Tanto a subestação abrigada quanto a aérea possuem aplicações específicas e desempenhos distintos.

A escolha ideal depende das condições do empreendimento, do investimento disponível, do nível de segurança exigido e da facilidade de manutenção desejada.

A G2 Energia atua em Belo Horizonte e toda a região metropolitana, oferecendo projetos completos de subestações elétricas — desde o estudo técnico e o projeto executivo, até a montagem, comissionamento e manutenção preventiva.

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