A expansão da mobilidade elétrica no Brasil abre espaço para diferentes modelos de negócios em estações de recarga, cada um com características próprias de investimento, retorno financeiro e experiência do usuário. Os principais são:
1. Cobrança por Energia Consumida (kWh)
Um dos modelos mais utilizados em eletropostos é a cobrança por kWh consumido, porém com uma tarifa superior à praticada pela distribuidora local. Nesse formato, o consumidor tem transparência ao pagar exatamente pela energia que utilizou, mas a operadora da estação aplica um valor adicional que cobre custos de infraestrutura, operação, manutenção e ainda gera lucro.
2. Cobrança por Tempo de Uso
Outro modelo bastante comum é a cobrança pelo tempo em que o veículo permanece conectado ao carregador, seja em minutos ou horas. Ele é mais simples de implementar, pois não exige medição direta do consumo de energia. É muito utilizado em shoppings, estacionamentos e hotéis, onde o espaço é tão valioso quanto a energia. Além disso, esse formato desencoraja a ocupação indevida dos pontos de recarga, evitando que motoristas deixem seus veículos conectados por longos períodos após a bateria já estar cheia. O ponto de atenção é que, em carregadores mais lentos, o usuário pode sentir que paga mais caro do que realmente consumiu.
3. Assinaturas e Planos Mensais
Os planos de assinatura oferecem previsibilidade tanto para o usuário quanto para o operador do eletroposto. Nesse modelo, o motorista paga um valor fixo mensal e tem acesso a uma quantidade de recargas, que pode ser ilimitada ou dentro de uma franquia pré-definida. Essa abordagem é especialmente interessante para frotas corporativas, condomínios e motoristas que utilizam intensamente o veículo elétrico. Além de fidelizar o cliente, garante ao operador receita recorrente, ajudando a viabilizar o investimento inicial em infraestrutura de recarga.
4. Pay-per-Use Integrado ao Estacionamento
Em locais como shoppings, aeroportos e hotéis, o modelo pay-per-use integrado ao estacionamento vem ganhando espaço. Aqui, a recarga não é cobrada de forma isolada: o valor já vem embutido na tarifa do estacionamento. Para o usuário, isso simplifica a experiência, pois ele não precisa lidar com cobranças adicionais. Para o operador, é uma forma de atrair clientes e gerar conveniência, além de associar a recarga elétrica a serviços de mobilidade e lazer. A simplicidade e a facilidade de adesão tornam esse modelo especialmente interessante em centros urbanos de grande movimento.
5. Parcerias e Patrocínios
Cada vez mais empresas têm enxergado os eletropostos como estratégias de branding e marketing sustentável. Bancos, seguradoras, montadoras e até redes de varejo investem em infraestrutura de recarga em troca de visibilidade de marca. Nesses casos, o usuário pode até ter acesso gratuito à recarga, mas a empresa patrocinadora ganha em exposição e reforço de imagem positiva perante clientes preocupados com sustentabilidade. É um modelo que ajuda a acelerar a expansão da rede de recarga, principalmente em áreas urbanas, sem que o custo recaia diretamente sobre o consumidor final.
6. Eletropostos Públicos com Apoio Governamental
Por fim, há os modelos de negócio viabilizados por meio de parcerias público-privadas ou diretamente financiados pelo governo. Eles são fundamentais para criar a infraestrutura inicial em regiões onde a demanda ainda é incipiente, como rodovias de longa distância ou cidades menores. O setor público entra com apoio financeiro, regulatório ou de concessão de espaços, enquanto a iniciativa privada assume a operação e manutenção. Esse modelo é estratégico para garantir que a mobilidade elétrica avance de forma democrática e que os eletropostos estejam disponíveis em corredores logísticos essenciais.
G2 Energia: Estruturando a Infraestrutura de Recarga em Belo Horizonte
Na G2 Energia, já estamos estruturando pontos de recarga para estabelecimentos comerciais, condomínios e indústrias em Belo Horizonte e região metropolitana, sempre com foco em segurança elétrica, viabilidade econômica e experiência do usuário.
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