O mercado livre de energia oferece duas principais opções de produtos: energia convencional e energia incentivada. Enquanto consumidores livres podem optar por ambas, os consumidores especiais estão restritos à energia incentivada. A escolha ideal depende do perfil de consumo e da natureza das atividades da empresa ou indústria.
O mercado livre de energia tem crescido rapidamente, impulsionado pela busca por alternativas mais econômicas, sustentáveis e eficientes. Nesse cenário, a energia incentivada se destaca como uma opção cada vez mais atrativa para empresas.
Neste texto, vamos explorar as diferenças e vantagens de cada opção, mostrando que ambas podem atender às necessidades do seu negócio, cada uma com seus pontos de atenção.
O que é Energia Incentivada?
A energia incentivada é gerada a partir de fontes renováveis, como usinas eólicas, solares, de biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e cogeração qualificada com potência igual ou inferior a 30 MW. Essa modalidade recebe o nome de “incentivada” devido às políticas públicas que promovem investimentos em fontes renováveis.
Embora a energia incentivada tenha um custo de aquisição maior do que a energia convencional, por muitos anos os consumidores se beneficiaram de descontos na TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição). No entanto, a Medida Provisória nº 998/20, convertida na Lei 14.120/21, encerrou esses incentivos para novos projetos, reduzindo a diferença de custo entre as duas modalidades e refletindo melhor os reais custos de geração.
É importante lembrar que projetos operacionais antes das mudanças legislativas continuam usufruindo dos descontos até o término de seus contratos. PCHs, por exemplo, mantêm um desconto de 50% na TUSD por cinco anos e de 25% nos cinco anos seguintes, a partir da data de publicação da lei.
Quais São as Vantagens da Energia Incentivada?
Uma das principais dúvidas sobre energia incentivada é como as empresas são incentivadas a adotá-la. A resposta está nos descontos nas tarifas de uso do sistema de distribuição ou transmissão, proporcionais ao consumo de energia proveniente de fontes incentivadas. Esses descontos podem variar de 50% a 100%, dependendo da fonte escolhida.
Além dos consumidores, os geradores também se beneficiam desses descontos, o que estimula ainda mais o investimento em fontes renováveis. Com as novas regras estabelecidas pela Lei 14.120/2021, o incentivo ao uso de energia incentivada ganha novas diretrizes.
Outro ponto importante é a contribuição para a redução dos impactos ambientais e a construção de uma imagem de sustentabilidade, algo que tem grande valor no mercado atual.
O que é Energia Convencional?
A energia convencional é gerada a partir de usinas de maior porte – sejam elas renováveis ou não renováveis – com potência instalada superior a 30 MW (ou 50 MW em alguns casos). Exemplos incluem grandes usinas hidrelétricas, como Belo Monte e Itaipu, usinas de biomassa que injetam mais de 50 MW na rede, e usinas termelétricas a gás ou óleo combustível.
A principal característica da energia convencional é a ausência de incentivos na forma de descontos nas tarifas de uso do sistema de distribuição para seus usuários. Os preços da energia convencional tendem a ser mais baixos que os da energia incentivada e, em muitos casos, são mais competitivos.
No Mercado Livre de Energia, consumidores especiais são empresas e indústrias com demanda contratada inferior a 500 kW. Esses consumidores, conforme definido pela legislação, só podem contratar energia incentivada, o que limita suas opções. No entanto, o Ministério de Minas e Energia pode, no futuro, ampliar esse limite, permitindo que todos os consumidores do Grupo A (ligados em alta tensão) possam ser consumidores livres e escolher entre energia incentivada ou convencional.
Principais Diferenças entre Energia Incentivada e Convencional
A geração de energia incentivada é sustentável, pois não depende de recursos naturais finitos e não emite gases de efeito estufa. Em contrapartida, a energia convencional, dependendo da fonte, pode gerar resíduos poluentes e contribuir para a escassez de recursos naturais, como gás natural ou derivados de petróleo.
Financeiramente, as fontes de energia incentivada geralmente apresentam um custo de aquisição mais elevado. Contudo, devido ao desconto na TUSD, os custos totais podem ser competitivos. Dependendo do perfil de consumo, os custos totais com a compra de energia e as despesas com o uso das redes podem ser menores do que os obtidos com energia convencional.
Para aproveitar essas vantagens, é essencial entender a formação de preços e determinar qual tipo de fonte de energia será mais vantajosa para o cliente.
O Papel da G2 Energia
A G2 Energia, uma empresa especializada no mercado livre de energia, é fundamental para auxiliar na definição da melhor fonte de energia para cada unidade consumidora. Essa definição é baseada em análises detalhadas do perfil de consumo, das tarifas de uso do sistema de distribuição da distribuidora local, da sazonalidade e de outros fatores relevantes.
Após essa análise, a G2 Energia orienta seus clientes na escolha entre energia incentivada ou convencional, assegurando o melhor custo-benefício e a seleção do fornecedor mais adequado às necessidades de cada empresa. Durante toda a participação no Mercado Livre, os clientes contam com o suporte de especialistas da G2 Energia, que utilizam sua expertise para identificar as melhores oportunidades.
Se você tem dúvidas ou deseja solicitar um estudo de viabilidade e análise de perfil de consumo, entre em contato com os especialistas da G2 Energia. Com mais de 30 anos de atuação independente no mercado energético, a G2 Energia proporciona economia e flexibilidade para seus clientes, sempre priorizando seus interesses. Nossa equipe está pronta para colaborar com o seu processo de migração, gerenciamento de energia e análise de dados energéticos no mercado livre, oferecendo todo o apoio necessário para a contratação de energia.